No dia 18 de maio foi comemorado o Dia Nacional de Combate ao Abuso e a Exploração Infantil de Crianças e Adolescentes, instituído pela lei Federal 9.970/00 considerado um grande marco pela luta dos direitos humanos de Crianças e Adolescentes no país.
A data foi escolhida pois no dia 18 de maio de 1973, na cidade de Vitória, estado do Espírito Santo, crime hediondo chocou todo o país e ficou conhecido como o “Caso Araceli”.
Uma criança de apenas 08 anos de idade, foi raptada, violentada sexualmente e assassinada por homens de classe média alta da cidade. Após 47 anos, o crime continua impune.
Há cerca de 5 anos a AEB comemora essa data no projeto CEDESP, a campanha anual “Faça Bonito” é realizada com o objetivo de destacar a data para mobilizar, sensibilizar, informar e convocar toda a sociedade para participar da luta em defesa dos direitos das crianças e adolescentes.
Esse ano, levando em consideração o contexto de pandemia em face do coronavírus (COVID-19), a campanha não pode ser realizada como de costume no polo sul da AEB, porém a data foi enfatizada em uma grande LIVE no facebook da instituição, com a participação do psicólogo William Santos, a gerente do Centro de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente de Interlagos (CEDECA) Nazareth Cupertino e do conselheiro do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) Carlos Junior Churras e dos gestores Katia Azevedo do Centro de Desenvolvimento Social e Produtivo (CEDESP) e Sérgio Mendes gerente do Desenvolvimento Institucional da AEB.
Na live foi discutindo os números alarmantes de vítimas da exploração sexual, cerca 500 mil crianças e adolescentes são abusadas todos os anos no Brasil (Fonte: Instituto Liberta) a live destacou a importância de se debater educação sexual no antro escolar e familiar, para ajudar as crianças a identificar o que é e como denunciar um abuso sexual.
Faz-se necessário convocar a participação de toda a sociedade, conforme o Art. 227 da Constituição Federal nos responsabiliza para o olhar atento, o cuidado e, principalmente, a denúncia contra todo tipo de ameaça aos direitos elementares do público infantojuvenil. Disque 100 e denuncie, Esquecer é permitir. Lembrar é combater.