Na última sexta (1/4), a Orquestra Sinfônica Jovem de Berlim esteve na AEB Sul (Capão Redondo) visitando o projeto Criar&Tocar da AEB. Cerca de 87 alemães estiveram no projeto para participar de um intercâmbio cultural entre as duas orquestras. A experiência é fruto das primeiras visitas do maestro Knut Andreas ao projeto.
Os jovens músicos foram recepcionados com um belo almoço brasileiro antes de irem até o projeto. No local, eles se divertiram com algumas brincadeiras, como Pebolim, junto com músicos do Criar&Tocar.
Após serem apresentados ao local, os músicos se dividiram em dois grupos para participarem de workshops. O primeiro workshop foi ministrado pelos alemães, no qual foi apresentado um pouco de música erudita para a comunidade que estava presente. O segundo workshop foi ministrado pelo professor do Criar&Tocar, Diego Martins que mostrou um pouco de música popular brasileira, ensinando os jovens a tocarem instrumentos nativos.
Para finalizar, os corais infantis e a orquestra fizeram uma apresentação para os alemães com algumas clássicas músicas brasileiras. Como agradecimento, a Orquestra Sinfônica Jovem de Berlim entregou alguns presentes para o Criar&Tocar, como um violino e um pequeno estoque de cordas para violino.
A experiência foi marcante para ambos. A violinista alemã, Luana Lindne, de 17 anos, filha de uma carioca, contou com entusiasmo sobre o momento. “Eu estou muito impressionada com este projeto. Eu adorei, eu amei mesmo. Eu gostei por ter crianças, adolescentes, adultos. E todo mundo aqui gosta de fazer o que faz”, contou.
Para o gestor do projeto, Natanael Ferreira da Silva a sinergia e a união foram os melhores benefícios da vinda dos alemães. “Creio que dentre todas as benéces que este intercambio nos trouxe, sem dúvida, a maior delas fora a sinergia criada nos preparativos para a vinda dos alemães. Sinergia esta que uniu forças como; pais, alunos, professores”, afirmou.
A coordenadora pedagógica, Joyce Peixoto Pasti ficou agradecida e acredita que a experiência foi um marco histórico para o projeto. “Ter um intercâmbio com uma orquestra internacional, ainda mais a Sinfônica Jovem de Berlim, é privilégio para poucos. Lembrando, que o maestro Knut Andreas fez questão de incluir na turnê da orquestra esta visita e troca de experiência no Pólo, passando o dia conosco. Gratidão a Deus é o que devemos ter por este momento vivido em nossa história”, contou.