– por Rev. João M. Gallo
Aurélio Buarque define compromisso como “obrigação ou promessa mais ou menos solene”. O compromisso pode ser: social, político, profissional, moral, legal, religioso ou familiar. Hoje, no Brasil, o que se vê é ausência de compromisso. Falta compromisso com a verdade; com a justiça; com Deus; com a família, com a criança, com a saúde, com a educação, segurança, escola, etc. Então, como formar crianças que cresçam responsáveis e comprometidas?
Vejamos os trechos do livro de Gênesis 46 (versículos 1 a 7, e 23) e Gênesis 47 (versículo 12)
Olhando para os textos bíblicos acima, encontramos um exemplo clássico de homens que foram ensinados quando crianças a serem comprometidos uns com os outros. Estamos falando de Jacó e seu filho José. Ambos eram compromissados um com o outro, porque aprenderam com Deus. Jacó prestou culto a Deus, orando e adorando, ouviu a voz de Deus, através da palavra de Deus, seguiu a orientação de Deus, sendo obediente e administrando a família e os bens. Como o pai deu exemplo a seu filho, José demonstrou comprometimento e amor a seu pai, expressando seu amor com palavras, gestos e intercedendo em favor de sua família e negócios. Quando em posição abençoada, José não abandonou a família, cuidou e protegeu seu pai, propiciando segurança e provisão por 17 anos.
“Deus pode, da mesma forma, fazer-vos abundar em toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, ampla suficiência, superabundeis em toda boa obra” (2 Co 9.8), dando a você e a mim e a todas as crianças, o direito de ser feliz como ser humano. Mas, seremos felizes quando aprendermos a ser compromissados e ter responsabilidade uns para com os outros e para com Deus.
- João M. Gallo integra a capelania da AEB coordenando a equipe e visitando os serviços